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Matilde Breyner falou pela primeira vez sobre a interrupção de gravidez aos seis meses em entrevista a Manuel Luís Goucha.
“Muitas vezes é um caminho solitário para as mulheres, são as mulheres que carregam as crianças, os bebés dentro delas, somos nós que sentimos os pontapés. Os pais também sentem, põem a mão e sentem, mas nós carregamos. Por isso, é um caminho solitário porque só nós é que sabemos”.
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“Os médicos desde o início disseram: ‘é isto’. Não vou entrar em pormenores de diagnóstico porque é pessoal, mas os médicos preparam-nos logo”, acrescentou. Matilde Breyner revelou que estava a gravar ‘A Rua das Flores’ na altura e desabafou de imediato com Ana Bola que a apoiou sempre.
“Partilhei logo no primeiro dia com a Ana Bola, chamei-a a um canto e disse ‘Passa-se isto, isto e isto’. E ela percebeu, a Ana Bola está sempre presente”.
“Chamei-a a um canto e disse: ‘Precisas de saber isto, porque alguém neste estúdio precisa de saber pelo que estou a passar’, ela não quis acreditar. Ela sofreu tanto como eu, mesmo”, acrescentou, deixando Manuel Luís Goucha também em lágrimas.
A convidada explicou que assim que o médico confirmou o diagnóstico da menina, ficou com medo de falar com o companheiro porque tinha medo que este não tivessem “na mesma página”. Contudo, o casal falou e tiveram a mesma opinião sobre a decisão que iam tomar.
“Os médicos deram-nos sempre a hipótese de interromper a gravidez e foi isso. Foi um ato de amor”, revelou, em lágrimas.
“Não era viável?”, questionou o apresentador. “Não“, respondeu, visivelmente emocionada. “Nunca pus em causa a minha decisão, nunca. Eu sei que aquilo que eu e o Tiago estávamos a fazer era um ato de amor. A partir dai não há julgamentos. Eu sou católica, não sou extremista“, continuou, garantindo que ficou em paz com ela mesmo.
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
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