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Lola Flores, nasceu em Jerez de la Frontera (Andaluzia) dizem que foi a 23 de Janeiro de 1923. A cantora, atriz e “bailadora” espanhola foi uma das figuras mais populares de Espanha do Séc.XX.
Entrou em cerca de 35 filmes e atingiu o auge da popularidade nos anos 50, depois de desfazer a dupla profissional e sentimental com Manolo Caracol. Morreu em maio de 1995 vítima de cancro da mama , mas deixou uma verdadeira saga de artistas . A família que constituiu com Antônio González “El Pescaílla” , os filhos, Rosário Flores , Lolita e António [este último sucumbiu ao vício das drogas, 15 dias após a morte da mãe] e as netas, Elena e Alba Flores [a Nairóbi de ‘La Casa de Papel] são a continuidade do legado de Lola Flores conhecida por , La Faraona (a faraóna), título que ganhou no México onde obteve um êxito considerável com algumas das suas “películas ” típicas da cultura cigana de Andaluzia.
Também em Portugal a mulher que o ‘The New York Times’ classificou com célebre frase “ni canta ni baila, no se la pierdan” esteve em destaque.
No início dos anos 60 a RTP acompanhou a sua épica chegada a Santa Apolónia, já convertida em estrela, para apresentação de um filme na capital portuguesa.
Meses antes de morrer, foi no programa “Parabéns” de passagem de ano 94/95, que deu uma das suas últimas entrevistas, conduzida por Herman José .”El Lerele” a sua canção de debute, foi regravada por Amália Rodrigues, com quem mantinha amizade.
A fadista e a “folclórica espanhola” chegaram a interpretá-la, anos mais tarde, num programa de televisão conduzido por Lola na Antena 3.
Lola Flores foi uma pioneira. Foi uma das primeiras figuras artísticas a contar [a troco de exclusivos pagos a peso de ouro] toda a sua vida nas revista “del corazón” e também foi a primeira artista a ser julgada e condenada por branqueamento de capitais. [não declarou os impostos durante vários anos da década de 80]. A extraordinária forma de comunicar e opinar sobre uma Espanha franquista e a dar os primeiros passos em democracia, fizeram dela um ícone, hoje em dia mais vivo que nunca, nas redes sociais .
Texto: revista Jet7/redação
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Fotos: D.R/divulgação
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