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O provérbio que dita que quem vê caras não vê corações podia aplicar-se na perfeição a Clara de Sousa. Jornalista há mais de três décadas, a frontwoman da SIC assume que o passar do tempo em frente às câmaras e ao serviço da Informação lhe tem dado mais maturidade, mas também uma maior responsabilidade. “À medida que os anos passam, pesa cada vez mais. Ninguém disse que era fácil, é cada vez mais difícil”, desabafou a pivô do Jornal da Noite no seu discurso de agradecimento pela distinção enquanto uma das 25 Mulheres Mais Influentes de Portugal pela Executiva.
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Perante uma plateia recheada de figuras públicas, entre elas Rita Pereira, Júlia Pinheiro, Ana Garcia Martins, Elvira Fortunato, Ana Figueiredo e Isabel Jonet, Clara de Sousa não se inibiu e falou das inseguranças que sentiu quando se estreou em televisão, inseguranças essas que, apesar de já conseguir encarar de uma outra forma e de terem suavizado um pouco, nunca a largaram,
“Fica-se muito com a ideia de que ‘ah, ela faz isto há tantos anos, já faz isto com uma perna às costas, não custa nada’. Pois é, mas apesar dos 30 anos, da influência e da projeção, de algumas pessoas olharem para nós como máquinas que não falham, a verdade é que nós também falhamos e a pressão desse falhanço pesa e pesa cada vez mais”, garantiu. Em declarações aos jornalistas, aprofundou o tema, lembrando que, no início da sua carreira, e depois de uns anos a fazer rádio, “sentia insegurança, obviamente muito maior do que possa sentir hoje”, porque “estava a começar” e tinha de se “afirmar”.
“Eu era uma jovem, uma criança. Tinha 25 anos, e já com uma grande responsabilidade de apresentar o principal noticiário da TVI”, lembrou aquela que é a única mulher a ter conduzido os noticiários dos três canais generalistas portugueses: RTP1, SIC e TVI. “Mas fez-se e fiz certamente com alguns erros, mas dando sempre o máximo para não falhar, e acho que o importante é aquilo que damos de nós para fazermos sempre melhor”, continuou.
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
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