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Aos 81 anos e igual a si próprio . José Cid recordou os seus inícios e a sua ligação ao fado ( e a Amália Rodrigues) numa entrevista à revista da Junta de Freguesia de Alvalade, em Lisboa.
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“Amália nunca foi muito à bola comigo, porque eu vendia mais discos na Valentim de Carvalho e ela nunca aceitou que uma pessoa mais jovem vendesse mais. Amália não lidava bem com o êxito dos outros”, explicou o cantor galardoado com um Grammy latino e ainda acrescentou: “Também não lidou bem com a Dulce Pontes. Mas eu era a vítima principal dela.”
O cantor ainda contou uma história curiosa sobre a diva do fado , com quem aliás privou bem de perto: “Um dia, Amália gravou na minha casa um programa para a televisão francesa. (…) Ela fez logo cumplicidade com a minha mãe contra mim. A minha mãe detestava que eu cantasse, queria que eu fosse engenheiro ou doutor. Ficaram as duas contra mim e a Amália à despedida disse-me: ‘Olhe, onde é que eu teria chegado se tivesse tido uma mãe como você?’ Eu respondi: ‘A Amália chegou o mais longe que era possível. É a maior cantora mundial da sua geração. Mas se tivesse uma mãe como a minha e lhe dissesse aos 17 anos aqui em Anadia que queria ir para Lisboa cantar para uma casa de fados levava um enxerto de pancada e era fechada no último quarto da casa com correntes (risos)’.”
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
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