Publicidade
Publicidade
Matilde Ramos Pinto, produtora portuguesa de 38 anos, estava nos EUA a viver “o sonho americano”. Saiu de Portugal, rumo a Londres, com apenas 18 anos, para tentar a sua sorte no mundo da representação.
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Recentemente, tinha-se juntado à equipa da RSA FILMS US, uma produtora executiva de filmes, em Los Angeles.
A portuguesa, casada e mãe de dois filhos, já tinha sido diretora representante, durante cinco anos, da RSA e da Black Dog Films London.
O presidente da produtora de filmes de Los Angeles refere que Matilde tinha “um conhecimento integrado da cultura da empresa e uma capacidade comprovada de trabalhar de forma estratégica e criativa com o talento”.
Refere ainda que era “apaixonada” por novas oportunidades, fossem elas na “área da publicidade, do conteúdo digital ou de vídeos musicais”.
Segundo o SAPOMAG, a produtora saiu de Portugal aos 18 anos e rumou até Londres. Na altura, estudava teatro e “queria ser atriz, mas não sabia onde estudar”. Explica, em entrevista, que não “fazia sentido competir com atrizes inglesas para papéis ingleses”.
“Um dia escrevi uma carta ao Jeremy Zimmerman a pedir para ele me contratar para um filme – como se funcionasse assim – mas ele convidou-me para trabalhar no escritório dele”.
Na mesma altura, estreava a primeira longa-metragem que produziu para cinema: “Jardins Selvagens”.
Mais tarde, aos 21 anos começou a fazer sessões de casting e a perceber como funcionava a indústria. “Todas as semanas entravam produtores, eu ouvia o que eles diziam e ia aprendendo” refere.
Acrescenta que trabalhar como produtora não fazia parte dos planos, mas que acabou por encontrar o seu “papel no mundo do cinema”
Ficou conhecida pelo trabalho em “Medo Profundo” (2017), “Comboio Noturno para Lisboa” (2013), o “Jardim Especial” (2015) e uma “Uma curta-metragem sobre chapéus” (2015), deixando, assim, o mundo do cinema mais pobre.
Era mãe de duas crianças e casada com Diego, brasileiro. Era a celebrar o aniversário de casamento que estava no dia em que tragicamente morreu, atropelado por um carro.
O único sobrevivente, de acordo com o avanço dado pelo Correio da Manhã, foi um bebé com dois meses, filho mais novo do casal. A família dirigia-se para o Zoo de São Francisco quando o acidente ocorreu.
Leia também: Noélia Pereira REALMENTE agrediu funcionária grávida e perdeu processo? VEJA mais factos – Jet7
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
Publicidade