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Rui Tavares, co-porta-voz do Livre, pediu clareza a PSD e CDS sobre a política de alianças no Parlamento, na sequência da indigitação de Luís Montenegro como primeiro-ministro, esta quinta-feira.
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“Desejamos clareza sobre as alianças e coerência com os anúncios da campanha eleitoral”, declarou sobre a Aliança Democrática.
Numa alusão à afirmação repetida por Luís Montenegro ao longo da campanha, Rui Tavares perguntou: “O não é não é não a quê?”.
Para o porta-voz do Livre, “isso vai ver-se com a eleição dos vice-presidentes da Assembleia da República”, em que o Chega deposita esperanças de ver um membro do partido eleito.
Quanto aos resultados emigração apurados na quarta-feira, o partido alertou que mostraram novamente num grande número de votos nulos de cerca de 40%.
“Os votos dos emigrantes portugueses devem ser respeitados e o sistema eleitoral não pode continuar a funcionar de forma a que tantos deles acabem anulados”, considerou o partido de Rui Tavares, que conseguiu eleger um grupo parlamentar de quatro deputados nas eleições deste mês, ultrapassando os 200 mil votos.
“Este é o melhor resultado obtido em qualquer eleição e igualmente o melhor resultado de qualquer partido dos Verdes Europeus em Portugal, reforçando que a esquerda verde europeia tem o seu espaço no nosso país”, destacou o Livre.
Segundo o partido, este resultado demonstra também que é possível crescer e quadruplicar a representação no parlamento com um “discurso construtivo e de futuro, recusando a divisão e o ódio”.
A Aliança Democrática (AD) venceu as eleições de 10 de março e o líder do PSD foi indigitado primeiro-ministro pelo Presidente da República. Luís Montenegro apresenta o seu Governo em 28 de março e a posse está prevista para 02 de abril.
As duas coligações lideradas pelo PSD — AD (PSD/CDS/PPM) e Madeira Primeiro (PSD/CDS) — conseguiram 28,84% dos votos e 80 deputados, segundo os resultados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna – Administração Eleitoral.
O PS foi o segundo partido mais votado com 28% e 78 deputados, e o Chega obteve 18,07%, com 50 mandatos no novo parlamento.
A Iniciativa Liberal (IL) foi a quarta força política com 4,94% dos votos e com oito deputados, seguida do Bloco de Esquerda, com 4,36% e cinco deputados. Também elegeram deputados o PCP, com 3,17% e quatro deputados, os mesmos que o Livre, com 3,16%. O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) manteve o seu deputado, com 1,95% avança o Correio da Manhã.
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Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
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