Roberto Martínez foi a nove de janeiro oficializado como sucessor de Fernando Santos ao comando da seleção portuguesa de futebol. Com um contrato válido até 2026, a restante equipa técnica inclui Richard Evans, que trabalha com o espanhol desde 2016, e Jesús Seba, que já pisou relvados portugueses em representação do Belenenses e Desportivo de Chaves. Diz o Porto Canal
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O percurso de Seba é, no entanto, marcado por um problema com a justiça espanhola.
“Operação Dilúvio”: é este o nome da megaoperação policial levada a cabo pela Divisão de Crimes Económicos da Sede Policial Superior de Aragão e que, a 17 de maio de 2013, levou à prisão preventiva do adjunto do novo selecionador português. O ex-jogador do Real Zaragoza, em conjunto com o seu sogro, Fidel Polo, ficaria em prisão preventiva durante 13 dias, saindo em liberdade após o pagamento de uma fiança no valor de 10 mil euros.
A prisão de Seba foi uma surpresa na comunidade desportiva espanhola, apesar do técnico ter colaborado com as forças policiais desde o primeiro instante.
À época pendiam sob o espanhol alegações de 156 crimes fraudulentos, através dos quais teria somado mais de 110 mil euros de indemnizações de seguradoras. O Ministério Público afirmou na altura que Seba era suspeito de falsificar, em conluio com o suposto mandante da trama, Eduardo Pérez Caro, um conjunto de relatórios fraudulentos relativos a prejuízos provocados por incêndios e chuvas fortes.
Dos 57 acusados por fraude, falsificação de documentos, branqueamento de capitais e pertença a organização criminosa, 54 escaparam à pena de prisão mediante a devolução das verbas de que eram implicados, entre eles Jesús Seba.
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