Da última foto pública na noite de Santo António como padrinho da Marcha do Bairro Alto [ao lado de Sónia Brazão] até à tragédia na garagem de casa na semana seguinte, em noite de São João , nada fazia prever o fim prematuro do ator Luís Aleluia de 63 anos .
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Com uma carreira de décadas, em que a televisão e o teatro de revista assumem preponderância, Luís Aleluia tornou-se um ator bem conhecido do grande público, estimado pelos colegas de profissão que com ele se cruzaram.
Nascido em Setúbal em 1960, o ator viu a sua infância e adolescência associada à Casa do Gaiato, instituição em que subiu ao palco pela primeira vez, aos dez anos, e que só viria a abandonar aos 16.
“Não sou amargo perante os outros, mas sou amargo por dentro. Sou uma pessoa triste, ao contrário do que as pessoas pensam”, reconheceu nesta entrevista em que falou também do prazer de subir ao palco, na gratidão que tem pelo público que enche uma sala, na forma como a sua história fez dele o actor que era.
“Posso ser feliz, agora trago dentro de mim uma mágoa”, assumiu, respondendo assim ao desafio de relevar o que diria se lhe pedissem para escrever uma frase para ser lida dentro de 50 anos: “Fiz o que pude”.
As cerimónias fúnebres de Luís Aleluia, ator que morreu na sexta-feira, aos 63 anos, começam esta terça-feira às 18h00 na Basílica da Estrela, em Lisboa.
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
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