Aos 65 anos, a nova vida de Fátima Campos Ferreira. Supera a morte do marido e entrega-se ao que melhor sabe fazer “O meu patrão é a minha consciência.”

 Fátima Campos Ferreira é uma das mais importantes jornalistas do panorama televisivo português.  Recentemente ,teve como a missão, acompanhar o Papa Francisco no voo papal  desde Roma até Lisboa, para a Jornada Mundial da Juventude.

É no trabalho que Fátima Campos Ferreira encontra um dos pilares da sua resiliência , A jornalista sofreu o golpe da inesperada morte do marido, Manuel Rocha, a 12 de fevereiro deste ano. Segundo afirmou na entrevista ao programa ‘Goucha’, o ex-diretor de Informação da RTP contribuía com o equilíbrio que necessitava na sua vida: “O Manel foi o talento, a criatividade, o sair do livro e agora tens que pensar e fazer. Sempre fui a tal pessoa que apesar de comunicar razoavelmente penso mais do que aquilo que digo. (E ele) foi alguém que me incentivou a fazer. Esse talento e criatividade permanente que ele tinha”.

Depois da perda , primeiro dos país depois do marido , Fátima Campos Ferreira de 65 anos, cativou tudo e todos , ao lançar somente mês e meio depois, a sua autobiografia familiar  ‘O Infinito Está nos Olhos do Outro’, uma oportunidade para abrir o coração e sobretudo para fazer o luto: “Tenho muitas limitações, estou velha. Já não sou a rapariga gira e agradável. Sou hoje uma mulher ‘sessentona’ (sic), que está a lutar para sobreviver e continuar a viver. Este livro é uma espécie de luto para mim.” disse por ocasião da apresentação da obra, no El Corte inglês em Lisboa.

Texto: revista Jet7/redação

Fotos: D.R/divulgação