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A plataforma quer combater a partilha e está testar uma taxa extra para quem não cumpre as regras.
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Chamam-lhe “extra member fee”, um valor extra cobrado aos donos de contas que são partilhadas entre vários utilizadores — uma prática que a Netflix pretende combater. A medida foi lançada em março em vários países americanos.
Utilizadores no Chile, Costa Rica e Peru começaram então a ver cobrada uma taxa equivalente a 2,92€ por utilizador extra na sua conta. A plataforma aproveitou a onda e anunciou, esta semana, que aplicarão uma estratégia diferente numa série de países — Argentina, República Dominicana, El Salvador, Honduras e Guatemala —, mas que terá precisamente o mesmo objetivo.
A Netflix criou assim a funcionalidade Extra Homes, ou casas extra, que permite a uma conta pagar este valor por cada localização fora de casa onde queira usar a sua conta. Ainda assim, essa cobrança não será feita de forma automática.
As restrições, contudo, são leves. Segundo o guia divulgado pela empresa, qualquer utilizador poderá usar a Netflix numa televisão que não seja a de sua casa até cerca de duas semanas, desde que não haja registo prévio de um acesso à sua conta nesse mesmo local. No entanto, isso só será permitido uma vez por ano.
Vivem-se tempos de mudança na Netflix. Segundo o jornal americano “The New York Times”, que cita um memorando interno, a empresa pretende lançar uma modalidade com anúncios e com preço mais barato até ao final do ano, altura em que pretende também reforçar a estratégia para colocar um fim à partilha de contas.
Esta semana, ficou também marcada pelo anúncio da perda de 970 mil subscritores, a maior queda de sempre na história da empresa. Ainda assim, é uma perda abaixo do previsto — os valores estimados inicialmente apontavam para uma potencial saída de dois milhões de utilizadores.
Fonte: nit.pt
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