Foi na ‘XI Conferência e X Prémio de Comunicação Corações Capazes de Construir’, da associação Corações com Coração de Catarina Furtado , que o apresentador recordou o caso da entrevista a Mario Machado:
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“Foram 15 minutos que me perseguem até hoje e eu tenho de me justificar: não fui eu que convidei o Mário Machado para o Você na TV!, que era um programa magazinesco. Cheguei de férias e conversei com ele. Quando me foi colocada a questão se eu deveria conversar com ele, eu disse: ‘Porque não? Vou tentar fazer o contraditório, esgrimindo argumentos com ele’”.
“Hoje dou a mão à palmatória: uma conversa daquelas não cabe num programa magazinesco. Porque se perde entre uma canção e um tema avulso, quase supérfluo, como uma receita de gastronomia. Não houve uma VT, uma peça de enquadramento, para dizer quem é aquele homem e porque é que já esteve na prisão. Dou a mão a palmatória: faltou isso”, acrescentou.
“Mas permitam-me que ache que um Mário Machado tem cabimento numa conversa longa num programa da noite, num programa informativo, para se combater as suas ideias. É no palco do mediatismo televisivo ou no placo de uma entrevista na imprensa que se combatem os argumentos. Porque estas pessoas não precisam dos meios de comunicação. Têm as redes sociais. Se não tivermos a coragem de os combater no palco da discussão e dos argumentos, eles conseguem por outra via chegar lá. Dou a mão à palmatória, não o devia ter feito num conceito magazinesco”, rematou.
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