Publicidade
Publicidade
‘Em Manuel Luís Goucha tudo é parvo, postiço e piroso’. O comunicador recordou o começo dos anos 90 como o pior período da sua carreira, quando tinha “trinta e muitos anos”.
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Nessa época, apresentava o “Bom Dia”, na RTP1, “com muito sucesso”, e foi convidado para conduzir o “Momentos de Glória”, na TVI, numa fase em que lhe faltava “bagagem cultural para entrevistar as grandes estrelas internacionais”.
“Quem te mandou a ti, sapateiro, tocar violino? Se soubesse o que sei hoje, recusaria. Aliás, hoje faria aquele programa muito bem, [mas] na altura fui massacrado pela crítica”, contou em entrevista à Notícias Magazine.
Foi então que, depois da fase do encantamento, veio a depressão: “Afinal, não sou tão bom como diziam. Afinal, sou um lixo. Sofri durante um ano. Noites terríveis, em claro, a tristeza era profunda, um estado de escuridão. Não haver saída para o resto da vida. Sofri até ao momento de voltar à estaca zero”, desabafou, antes de admitir que nunca esqueceu uma crítica que lhe foi feita por Maria Filomena Mónica.
“Tudo em Teresa Guilherme é autêntico e genuíno. Tudo em Manuel Luís Goucha é parvo, postiço e piroso”, lembrou Manuel Luís Goucha, sobre o que tinha sido dito na altura pela socióloga:
“Mais tarde, numa entrevista que lhe fiz, agradeci-lhe. Foi o tapa na cara. Junto com a psicanálise, deu-me força. Tu não és mau, tu não és uma m*rda, vamos repensar tudo e começar do zero. Vamos repensar a vida, vamos repensar o caminho”, relatou.
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
Publicidade