Carlos Paião morreu no dia 26 de agosto de 1988 com apenas 30 anos. O cantor, que marcou Portugal com as suas músicas e a sua voz, deixou a mulher, Zaida Cardoso, médica de profissão que, passados 35 anos da perda, continua muito ligada aos tempos que passou ao lado do grande amor da sua juventude e que faz questão de recordar muitos desses momentos, até o fatídico acidente e as histórias que surgiram nos dias seguintes e que permanecem no imaginário popular.
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Numa altura em que não havia redes sociais, surgiu o rumor de que o cantor teria sido enterrado vivo… tudo porque alguém fez correr, com sucesso, de que quando foram retirar as ossadas do caixão, este estaria arranhado e os ossos revirados. Foi num “de boca em boca ” que se criou um dos maiores boatos que surgiu em Portugal.
No centro do boato está a história de que quando levantaram as ossadas do cantor encontraram o caixão arranhado por dentro e os ossos revirados. Zaida Cardoso desmentiu, sublinhando que o corpo do autor de ‘Playback’ e ‘Pó de Arroz’ foi autopsiado em Lisboa.
Carlos Paião, que representou Portugal na Eurovisão, em 1981, ia a caminho de um concerto em Penalva do Castelo. E foi em Rio Maior que aconteceu o acidente que lhe tirou a vida. O cantor e autor era também licenciado em medicina . O seu trágico desaparecimento tem contornos muito semelhantes com o artista espanhol Nino Bravo e é várias vezes referenciado na imprensa do país vizinho.
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
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