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Cristina Ferreira foi esta quinta-feira, dia 2 de fevereiro, à Assembleia da República, para ser ouvida na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. Esta audiência acontece depois de a apresentadora da TVI ter iniciado um movimento de combate ao cyberbullying com o seu livro “Pra Cima de Puta”, lançado em 2020, e de uma petição pública sobre o tema, que teve mais de 50 mil assinaturas. Cristina Ferreira acompanhou-se de Rui Couceiro, editor do livro, que já vendeu mais de 30 mil exemplares.
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Segundo o site Magg, a diretora de Entretenimento e Ficção da TVI começou a audiência por expor o seu ponto de vista e o seu objetivo com a petição. “Eu acho que deveria ser pensada uma entidade reguladora das redes sociais, no mínimo, para que as pessoas de alguma foram pudessem ter um local onde se pudessem dirigir caso se sentissem ameaçadas, difamadas, injuriadas”, explicou.
“Não nos podemos esquecer daquilo que é o nosso país e da forma como hoje em dia há muitas pessoas que têm acesso a redes sociais que não têm uma capacidade total de discernimento e de perceber o que é que, de alguma forma, está a ser dito e pela forma como está a ser escrito nesses mesmos sites [sites difamatórios] e, portanto, a meu ver, é preciso uma proteção de cidadania dessas pessoas, é preciso uma proteção individual dessas mesmas pessoas e de nós próprios”, acrescentou a apresentadora.
Cristina Ferreira afirma ainda que as redes sociais devem “garantir que as pessoas que nelas estão” o possam fazer “cumprindo os valores da sociedade que nós consideramos essenciais”. “Cabe-nos a nós, que somos de alguma forma vozes nesta sociedade, lançarmos esse debate e tentarmos permitir junto de especialistas esta necessidade de regulamentação ou, pelo menos, que haja alguém que possa supervisionar para já, nesta primeira instância, aquilo que é dito e escrito nas redes sociais”, reforçou.
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
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