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Francisco António nasceu em Portimão em meados dos anos 30 do século XX, encetou carreira nos anos 60 em África, atuando em países como Angola ou Moçambique, então territórios ultramarinos portugueses. Apresentava-se como Alex, o Fabuloso, por vezes integrado em companhias de circo itinerantes. Tornou-se mais popular em terras nacionais no início do século XXI, precisamente com a canção que se lhe colaria à pele, ‘Mister Gay’,
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Com 89 álbuns lançados, e Disco de Ouro por duas ocasiões era com expressão “Mister Gay” que ainda ia obtendo algum reconhecimento . Há mais de 20 anos e apesar de muitos discos, [e muitas polémicas também , ainda quando o palavra gay era pejorativa ] que essa era a melhor forma de identificar o artista.
Contudo a evolução dos tempos não trouxe “bons ventos” para o artista de 88 anos que vivia na Margem Sul “Os gays discriminam mais entre eles” dizia várias vezes referindo-se a um alegado veto de Cláudio Ramos nas manhãs da TVI . “Não me querem na Televisão” justificava assim o seu afastamento , que sem acesso á televisão decidiu aproveitar “um direto” em 2020 para [ em forma de protesto] alertar que fazia 60 anos de carreira . Morreu no Hospital São Bernardo em Setúbal, onde estava internado desde a passada sexta-feira.
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
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