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Helena Isabel Patrício e José Carlos Malato foram visados na crónica de ‘Dora, A espectadora’, na Revista Boa Onda do Correio da Manhã.
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Eis a crónica de Dora, A espectadora, na íntegra:
“Uma comentadora da TVI é gravada em vídeo a berrara uma vizinha: “Deixam entrar qualquer pessoa neste país! Havia de ser eu: ficavas à entrada, nem sequer entravas! Vai! Volta para a tua terra, voltar”.
Um apresentador da RTP desabafa nas redes sociais sobre uma desconhecida: “Por momentos, ponderei tirar uma caçadeira da mochila, e enchê-la de furinhos.” É claro que Helena Isabel Patrício e José Carlos Malato (assim se chamam os protagonistas destas histórias) têm todo o direito a comportamentos alarves que podem nem destoar do prédio de subúrbio que os alberga ou das predileções dos seus seguidores.
Se o comportamento tiver nem que seja vagamente, parecenças com um crime também isso só a eles diz respeito: é a gestão que fazem daquela coisa a que chamarão “as suas vidas’: Malato está, claramente, a envelhecer mal e a colecionar semelhanças (não apenas físicas) com aquelas velhotas resmungonas para quem tudo está mal.
A Patrício é, notoriamente, uma arrivista deslumbrada com a notoriedade de disputar atenções com uns quantos comentadores que pacientemente, o competente Flávio Furtado pastoreia. Para eles não há problema e a vida continua. Mas há algo que é incontornável: o silêncio e a inação das estações que mantém ‘no ar’ gente deste calibre legitimam as suas posições e tornam nas cúmplices das teses apoiadas
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
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