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“Gostava de representar uma personagem homossexual, que nunca fiz. Achava muito interessante, porque nem sempre são bem feitas. Já tive algumas propostas, mas não gostei de nenhuma“, assume a atriz, em entrevista à ‘Nova Gente’, acrescentando: “Há muitas personagens homens gay, mas não há personagens femininas gay reais. Há sempre a camionista e isso não é representativo. Não é só isso que existe… A ideia que as pessoas têm é que uma mulher assumida é uma ‘camiona’. Pode ser, mas não tem de ser.“.
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Inês Herédia aproveita para elogiar uma série nacional, curiosamente na estação rival, SIC, ‘A Generala’, onde se sentiu “representada enquanto lésbica“. “Foi muito bem feita, até porque é uma história real… Nós já temos muitas novelas, muitas séries, muitos filmes e há poucas personagens lésbicas. Ou não há. Eu não me viro para as mulheres porque os homens são chatos. As mulheres também são chatas e não é por isso que eu me viro para os homens, não é? Não gosto, não gosto. É tão simples como isto.”.
“O que me assusta, porque tenho filhos e sobrinhos, é que nem tudo é normal. O que é normal, e isso deverá ser sempre, é respeito e amor. E fazer o que se quer e não por haver pressão social. São estes os valores que interessam, que são exatamente os mesmos que interessavam há 50 anos. Agora, se gostam de homens, de mulheres, quero lá saber. Desde que não façam mal a ninguém...”.
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
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