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Judite Sousa esteve esta sexta-feira, dia 20 de janeiro presente no programa ‘Júlia’, onde esteve à conversa com Júlia Pinheiro sobre o seu novo livro e acabou por fazer alguns desabafos de situações que ocorreram após a morte do seu filho, em 2014.
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A jornalista recordou que as últimas palavras que ouviu do seu filho foi através de um telefonema: “Mãe, acabei de comprar o fato que vou levar ao casamento do Francisco“.
A jornalista revelou que em 2017, durante os incêndios de Pedrogão foi gozada pelos colegas de trabalho por ter mostrado um corpo coberto por um lençol: “Em 2017 eu fui assassinada profissionalmente mas estou de consciência tranquila, eu li muitos livros de jornalismo para escrever esse capitulo eu mostrei o país e ao mundo a verdade, não fiz censura, mostrei um corpo tapado, não disse a idade, se era homem ou mulher, de que aldeia era… não deu referencia algumas que pudessem ser questionados do ponto de vista de ética… e agora na Ucrânia??! […] Compararam a morte do meu filho a Pedrogão, durante anos os meus colegas fizeram memes, com a cara do meu filho em cima daquele corpo…“.
Lembrou também ter sido acusada de racismo pelos colegas depois de ter chamado à sua empregada de ‘senhora lá de casa’: “[Disse] a senhora cá de casa no sentido de ser a dona da casa. A expressão significa ser a dona da casa, não a dona em termos de registo predial, mas é a mulher que decide o que eu como, que vai à farmácia comprar os meus medicamentos, que sabe onde estão as minhas camisolas e os meus sapatos, que tem os meus códigos… é a senhora cá de casa, efetivamente é {…] Fui humilhada durante três semanas pelos colegas. Chamaram-se racista e até pensaram organizar uma manifestação por ter dito uma coisa que me saiu da boca num tom elogioso“.
Acrescentou por fim: “Apanharam as minhas fragilidades emocionais após a morte do meu filho para me atacarem de todas as formas e mais alguma“.
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
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