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Foram nos tempos em que Fátima Lopes passou longe da televisão, que a apresentadora consolidou a ideia de que poderia ficar sem a sua principal fonte de renda e ter de viver de outras formas de rendimento. Por isso, quando deixou a TVI passou meses a dedicar-se ao seu plano B fora da televisão e que se tornou tão consistente, que hoje em dia representa tanto ou mais rendimento do que a sua ligação à SIC.
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Neste momento, a apresentadora aufere um ordenado fixo na estação de 7500 euros mensais, num valor que oscila e aumenta se tiver outros projetos em mãos. Mas a verdade é que longe dos ecrãs há vários projetos lucrativos, entre eles estão os livros que escreve – não só romances, mas também aqueles em que sugere e partilha um estilo de vida saudável, como o seu mais recente lançamento ‘Simply Flow – Atreve-te a Abrandar’.
Este é um segmento explorado por Fátima, que é adepta de um estilo de vida saudável, pratica yoga e tem um blog em que fala sobre esta vertente da sua vida. Como resultado, recebe frequentemente convites para palestras, como acontece no Festival Arte&Consciência, que acontece entre 6 e 8 de outubro na Ericeira, e da qual é embaixadora.
“Eu gosto muito de fazer televisão, gosto muito de apresentar programas, também sou feliz a fazer isso. Digo também porque também sou feliz a fazer outras coisas. Não é a única”, afirmou, acrescentando: “Honestamente, não estou nada preocupada [com a ausência do pequeno ecrã]. Estou bastante bem, estou bastante tranquila. Acho que isso é o mais importante”, afirmou Fátima Lopes.
“Vivemos numa velocidade muito acelerada que não é amiga da nossa saúde. Talvez tenha percebido da pior maneira, que foi quando tive um princípio de Burnout. Acho que foi aí que acordei para o facto de nós não nos podermos atropelar no nosso caminho. Foi por circunstâncias várias. Tinha três projetos em televisão ao mesmo tempo. Podes imaginar a loucura que era! Trabalhava sete sobre sete dias, sem nenhum dia de descanso. O Burnout é isso mesmo: quando chegas a um limite de exaustão por excesso de trabalho”, acrescentou, revelando que se sentia permanentemente cansada.
“No meu caso, sentia exaustão profunda, levantava-me já cansada porque não conseguia ter um sono de qualidade. Adormecia rapidamente e acordava cinco ou seis vezes por noite, portanto levantava-me e estava profundamente cansada. Tinha uma dificuldade em me concentrar gigante, como estar a ler um texto e ao segundo parágrafo já não me lembrar do primeiro. Tinha uma tristeza profunda como se tivesses tido uma notícia terrível. No meu caso, tinha ausência total de apetite, não tinha energia. Fui juntando estas peças – e era uma pessoa já bastante informada sobre este tema – e eu própria me apercebi que eu estava a ir em direção à linha vermelha”.
A FÉ EM DEUS E EM NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Para manter sempre esta tranquilidade, ajuda o facto de Fátima Lopes ser crente e de ter uma fé inabalável em Deus e em Nossa Senhora de Fátima.
“A minha fé tem sido uma ajuda muito grande na minha vida. Nos momentos em que sinto maior fragilidade ou que estou a atravessar alguma dificuldade, tenho sempre tanta, mas tanta fé. Fé em mim. Fé nos outros. Fé nas forças divinas, que eu sei que fazem uma orquestração perfeita das nossas vidas. Por tudo isto é-me impossível pensar que o que vivo e sinto não tem um propósito. Há sempre uma razão para que esta peça encaixe naquela. Há sempre uma razão para que este caminho se cruze com o outro. Há sempre uma razão para que nos aconteça esta ou aquela situação porque, mais tarde, vamos perceber que, nas mais diversas ligações, existe uma espiritualidade que atravessa a nossa vida. E, isso é algo ainda mais profundo”, escreveu a apresentadora.
“Quem nunca viveu nem nunca sentiu assim, talvez não perceba. Um crente perceberá perfeitamente o que estou a dizer: eu nunca me senti sozinha, em momento algum da minha vida, mesmo nos mais frágeis. Nesses sentia ainda mais a presença de Nossa Senhora”, disse, acrescentando que quando quis ter um segundo filho e estava a ter dificuldades em engravidar rezou muito para conseguir. Quando queria ter um filho e não conseguia, lembrei-me e recorri à fé.”
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
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