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O Supremo Tribunal de Justiça confirmou, esta sexta-feira, a ida a julgamento do ex-presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, por ter oferecido, em 2016 e 2017, bilhetes ao juiz Rui Rangel para assistir a jogos dos encarnados no camarote presidencial do Estádio da Luz, em Lisboa.
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A decisão instrutória do caso foi dada a conhecer esta sexta-feira e Luís Filipe Vieira será julgado por recebimento indevido de vantagem em coautoria com Fernando Pagamim Tavares, vice-presidente para as modalidades do Benfica, e também com o advogado Jorge Rodrigues Barroso.
Luís Filipe Vieira alegou que as ofertas foram apenas “uma cortesia”, mas o argumento não convenceu o juiz conselheiro Sénio Alves.
“Resulta suficientemente indiciado que pelo menos a partir de 2014 foram oferecidos bilhetes nacionais e internacionais a Rui Rangel sem qualquer justificação”, considerou esta sexta-feira, na leitura da decisão instrutória, o magistrado. Sénio Alves acrescentou que os arguidos fizeram-no sabendo que Rui Rangel era juiz e com o objetivo de criar “um clima de proximidade e permeabilidade”.
O conselheiro rejeitou, de resto, que os ingressos tenham sido oferecidos a Rui Rangel por ser amigo de Fernando Tavares e de Jorge Barroso ou por ter sido candidato à presidência do Benfica.
“Vários candidatos à presidência do SLB [Sport Lisboa e Benfica] eram convidados, mas o único a ter dois convites era Rui Rangel. Tinha um tratamento equivalente ao de um vice-presidente”.
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
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