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“Em poucos meses, passei do aspirador de pó da criada para um microfone de cantora”. Foi assim que a cantora Linda de Suza descreveu a sua ascensão aos palcos após a chegada ilegal a França em 1972 com o filho de apenas quatro anos.
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O investigador Vítor Pereira defendeu que a cantora portuguesa Linda de Suza, que vendeu mais de dois milhões de exemplares, era “verdadeiro fenómeno popular”.
Nos anos 90 a realidade artística e financeira era bem diferente dos tempos da “gaiola dourada” . “Toda a gente me roubou. Vendi milhões de discos e de livros e agora nem tenho dinheiro para comprar comida para o cão […] é só o que me preocupa.” chegou a dizer Linda de Suza que viveu anos a fio isolada , afastada e na mais profunda solidão . Nunca terá chegado a recuperar. O último natal, mesmo doente, não foi diferente dos anteriores . Esteve como sempre esteve [pelo menos desde que o dinheiro acabou] sozinha e abandonada . Um antigo colega da artista de 74 anos, contatado pela revista JET7, aceitou falar sem ser identificado “O filho andava de televisão em televisão a dizer que mãe estava melhor (….) ele o que sabia dela? Ela só queria carinho e atenção, nunca teve, nem doente, nem no natal . Sozinha, sem amor , com poucas esperanças de um dia voltar a ser o que foi, deixou-se ir abaixo nos últimos tempos , perdeu a vontade de tudo . Até de comer[…] Foi um fim anunciado…”
Linda de Suza é lembrada em toda imprensa francesa como a cantora que emocionou com “A mala de cartão”. Morreu aos 74 anos , vítima de insuficiência respiratória.
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
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