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“O Qatar não respeita os direitos humanos. Toda a construção dos estádios e tal…, mas, enfim, esqueçamos isto. É criticável, mas concentremo-nos na equipa”, afirmou o Presidente da República após a goleada sobre a Nigéria. Rebelo de Sousa explicou aos jogadores que este será “um campeonato muito difícil”, não só por uma inédita calendarização no Inverno europeu, como pelas “condições muito difíceis, da construção dos estádios aos direitos humanos”. “Para a semana, no Portugal-Gana, lá estarei”.
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Embora as autoridades do Qatar neguem, várias organizações apontam para milhares de mortes naquele país entre 2010 e 2019 em trabalhos relacionados com o Mundial, com um relatório do jornal britânico The Guardian, de Fevereiro deste ano, a cifrar o valor em 6500 óbitos, número que muitos consideram conservador.
Além das mortes por explicar, o sistema laboral de ‘kafala’ e os trabalhos forçados, sob calor extremo e com longas horas de trabalho, entre outras agressões, têm sido lembradas e expostas há anos por organizações não-governamentais e relatórios independentes.
Ao longo dos últimos anos, numerosas organizações e instituições têm apelado também à defesa dos direitos de adeptos, e não só, pertencentes à comunidade LGBTQIA+, tendo em conta a perseguição de que são alvo no Qatar.
Várias seleções, como Dinamarca, Austrália ou Estados Unidos, posicionaram-se ativamente contra os abusos ou a favor da inclusão e proteção, quer dos migrantes quer da comunidade LGBTQIA+, tanto a viver no país como quem pretenda viajar para assistir aos jogos.
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
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