Publicidade
Publicidade
A antiga deputada comunista Odete Santos faleceu esta quarta-feira, aos 82 anos, de acordo com informação do partido. O PCP lembra a “mulher de abril” que lutou pela “defesa dos direitos dos trabalhadores e pelos direitos das mulheres”.
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Odete Santos foi deputada de novembro de 1980 a abril de 2007, e teve um papel de destaque no combate ao aborto clandestino e pela despenalização da Interrupção voluntária da gravidez, “de que foi o principal rosto na Assembleia da República”.
A DEPUTADA DE ‘CORAÇÂO PARTIDO’
A tragédia, na antiga estrada de Lisboa, foi o maior murro que Odete sentiu no estômago. , 23 anos depois, aborda o tema com pouco à-vontade numa conversa ao ‘DN’. “Nunca se ultrapassa completamente estas coisas, mas temos de adaptar a nossa vida à realidade”, reconhece, relembrando o momento em que um jovem lhe bateu à porta, já de madrugada a dizer que o Mário tinha sido vítima de um acidente e que estava no Hospital de São Bernardo
“Quando lá chego e o médico me chama, percebi logo que ele tinha morrido.” Saiu do hospital de carro a grande velocidade e com o “coração partido” para junto dos pais, que ainda viviam consigo, para voltar a sair de casa e começar a tratar do funeral. “Ele tinha-me pedido tantas vezes uma motorizada, e eu nunca a comprei porque tinha medo”, recorda. Mário fez um veículo com peças adquiridas em sucatas. “Foi o trabalho que me ajudou a superar. Agarrei- -me sobretudo à advocacia, e aos poucos a dor acabou para ficar esmagada lá bem no íntimo.”
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
Publicidade