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Cristina Pereirinha tem 44 anos, é casada e mãe de Lucas, de nove anos. Licenciada em Design de Interiores pela Fundação Ricardo Espírito Santo, é, neste momento, uma empresária na área da impressão digital de grande formato. Beatriz de Sousa Viegas tem 35 anos, formou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa na área de Comunicação e Cultura e trabalha em marketing digital e e-commerce.
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“Comecei logo a procurar lenços e turbantes. Fui buscar toda a minha roupa de festa, as rendas e as lantejoulas. Queria brilhar mesmo estando doente. Não queria que a minha luz se desvanecesse”, recorda Cristina. Também Beatriz fez questão de levar um vestido diferente e um lenço a condizer para todas as sessões de quimioterapia: “Fazia-me bem toda aquela preparação. Ainda que não tirasse o cancro de dentro mim, tirava o cancro da minha cabeça.”
“Não era por desenhar as sobrancelhas e usar batom ou um dos meus turbantes que me sentia menos doente, pois os sintomas e efeitos secundários estavam, e ainda estão, todos lá. Mas fazia toda a diferença quando acordava e dava um beijo ao meu marido, quando levava o meu filho à escola ou quando visitava os meus pais ou os meus sogros”, garante Cristina, enquanto Beatriz lembra: “O cancro está no nosso corpo, mas todos à nossa volta sofrem com ele. Se estiver ao nosso alcance tornar tudo um pouco menos feio, porque não? É uma fase em que somos mais egoístas, em que nós somos a prioridade. Mas pode ser um egoísmo positivo, um egoísmo que nos faça sentir bem e mais fortes.”
Texto: revista Jet7/redação
Fotos: D.R/divulgação
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