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“Pesadelo”: A vida sofrida e peculiar de Júlio — que foi vizinho de Orlando Bloom

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O cozinheiro de 46 anos trabalhou no Canadá e no Reino Unido em vários restaurantes antes de tomar conta da Apple House.

O restaurante em destaque no primeiro episódio da terceira temporada de “Pesadelo na Cozinha” – transmitido este domingo, 1 de dezembro, na TVI — foi a Apple House, que fica na zona das Avenidas Novas, em Lisboa. O dono é Júlio Gomes de Sousa, cozinheiro de 46 anos que assumiu o negócio há cerca de seis anos — apesar de o espaço já existir há cerca de 40 ou 50 anos, ninguém sabe exatamente quando abriu.

Júlio tinha empregados a trabalhar com salários em atraso, acumulava dívidas e tinha uma casa num estado “degradado”, como descreveu à NiT. No entanto, acusou a produção de sujar o restaurante e de ter plantado baratas no espaço para aumentar o drama televisivo. Leia o artigo da NiT sobre os bastidores das gravações do programa e espreite a reportagem sobre a experiência de almoçar na Apple House.

Antes de começar a gerir este espaço, Júlio já tinha uma história de vida bem animada. Trabalhou no Canadá e no Reino Unido, teve cargos importantes em vários restaurantes e foi vizinho de Orlando Bloom, a famosa estrela de cinema.

A vida de Júlio no mundo da restauração, das alegrias às tristezas

Natural de Tavira, Júlio Gomes de Sousa teve o primeiro restaurante com 20 ou 21 anos. “Fiquei com o restaurante de um patrão meu que tinha desistido e tinha ido para o estrangeiro. Com aquele espaço consegui abrir ainda mais outro. Era de comida italiana, pizzas. Foi a primeira pizzaria em Tavira.” 

Foi nesse restaurante que recebeu uma proposta irrecusável para ir trabalhar para o Canadá. “Um cliente meu disse-me: ‘as suas pizzas são as melhores pizzas que já comi na minha vida’ — ele tinha muita experiência e hoje é um dos meus melhores amigos. É uma pessoa com muita influência, há 40 anos fazia parte da equipa do Pierre Trudeau. Ele não tinha nenhum restaurante, mas achou que eu precisava de sair dali porque o trabalho que eu fazia era superior. Foi a um restaurante e disse: ‘Conheço uma pessoa e vocês têm de o pôr aqui a trabalhar, que é o melhor cozinheiro que já conheci na minha vida’.”

Júlio nem se sentia tentado em ir para a América do Norte, mas, depois de muito ponderar, decidiu aceitar a proposta. Fechou um dos restaurantes e passou o outro a um colega.

“No Algarve trabalhava-se bem no verão, mas no inverno as rendas eram muito altas. Aceitei o convite e estive lá três anos e meio. Era muito estável, muito bom para trabalhar e viver, mas tinha muitas saudades de casa. Eu estava habituado a uma vida boémia, com muitas borgas, o Canadá tem uma cultura muito diferente.”

Era uma cadeia de restaurantes no Canadá que tinha comida de dezenas e dezenas de países. “Era uma espécie de Mercado da Ribeira, que tentou imitar o conceito mas de forma errada. Era como se tivesses entrado num grande aeroporto, e ao entrares davam-te um passaporte e tu estavas a viajar pelo mundo.” 

Júlio começou como responsável pela parte da gastronomia italiana e passados apenas quatro meses já era sous-chef do restaurante inteiro. “Até me ofereceram para ser o headchef do restaurante todo, mas nunca aceitei, porque adorava o chefe, nunca me fez mal nenhum.” Tornou-se depois gerente do espaço e foi tirando vários cursos e formações de cozinha ao longo dos anos.

Só que o cozinheiro português tinha demasiadas saudades do seu País e diz que não consegue “aguentar muito tempo num sítio”. O passo seguinte foi mudar-se para Canterbury, no Reino Unido. Começou como responsável pela cozinha de uma escola secundária, mas depois recebeu uma proposta para trabalhar no Café des Amis.

“Na altura, era o único restaurante em Inglaterra que não era franchizado nem tinha nomes conhecidos nem nada, mas que faturava mais de um milhão de libras por ano. Era muito bom, as pessoas gostavam muito. O dono até comprou o prédio todo. Para comeres tinhas de fazer uma reserva e mesmo assim era difícil.”

- 9ae48a1d9abc08ef21dd6932635ec9e8 716x394 - “Pesadelo”: A vida sofrida e peculiar de Júlio — que foi vizinho de Orlando Bloom
Antes do programa da TVI, a Apple House era assim.
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O restaurante servia comida mexicana de fusão com pratos britânicos, mas ficou conhecido por ser o espaço favorito da estrela de Hollywood Orlando Bloom na zona em que ele cresceu.

“Eu era vizinho do Orlando Bloom, acabei por fazer amizade com os pais dele, sentávamo-nos à mesa todos a conversar. Era o restaurante favorito dele, ia sempre na Páscoa ou no Natal.”

Júlio Gomes de Sousa esteve três anos em Inglaterra. Pelo meio, foi convidado para abrir uma hamburgueria em Brighton. Ao contrário do que se possa pensar, foi o país em que mais odiou viver. “Foi o melhor a nível monetário, com pessoas muito simpáticas. O que me fez odiar foi o tempo. Ainda às vezes aqui em Portugal quando está o tempo que havia lá quase que me apetece chorar. Aliás, fiz uma asneirada. Saí de Inglaterra e fui viver para o Porto. Estive lá dois anos mas não aguentei.”

No Porto, trabalhou no restaurante do Hotel Premium, mas isso não durou muito tempo. “Na altura tinha lá uma namorada, que me chateou muito a cabeça, e eu fugi mesmo. Foi fazer as malas e fugir [risos]. Fui para Lisboa.” 

Nunca tinha vivido em Lisboa, mas apaixonou-se rapidamente pela cidade. “Acho que é a melhor cidade do mundo.” Foi trabalhar para o Statvs, restaurante do Parque das Nações onde esteve entre três a quatro anos — antes de se juntar à mulher e ir para a Apple House.

“O Statvs estava na lona, numa autêntica merda. Aquilo era horrível.” Não tinham dinheiro para lhe pagar, por isso, Júlio aceitou o negócio de receber cinco por cento de comissão das receitas do restaurante por mês — e chegou a investir do seu dinheiro para ajudar nas contas do espaço.

“Quando cheguei lá eles não conseguiam fazer 100 euros ao dia. Eu peguei naquele restaurante e mudei o menu. Faziam uns 15 mil euros por mês, eu recebia uns 700 e tal. Passados uns meses estávamos a fazer 60 mil por mês. Os cinco por cento que eu ganhava tornaram-se pesados.”

Teve muitos problemas com o dono do restaurante porque as contas eram cada vez mais difíceis. “Esses ficaram-me a dever dinheiro, ainda fiquei com problemas com o cartão de crédito porque o tinha emprestado. Fui a tribunal, deviam-me ordenados em 30 ou 40 mil euros. O processo enrolou-se durante quatro ou cinco anos, o juiz disse que eu tinha toda a razão do mundo mas aconselhou-me a aceitar uma coisa de 10 ou 12 mil euros porque podia levar o caso até ao fim mas eles não iam ter dinheiro para me pagar. Estive quase para partir a casa toda e vir-me embora, mas fui-me só embora, antes que fizesse asneiras maiores.”

Júlio foi depois para a Apple House (que já era da mulher)

Segundo o atual responsável pela Apple House, na altura ainda estava no “engate” com a mulher, pelo que não interferiu nas decisões iniciais quando ela ficou com o espaço. “Ela apanhou um restaurante completamente degradado. Acompanhou o menu que eles já tinham, que era de hambúrgueres, crepes e pizzas. O que eu via na cozinha era horrível, os hambúrgueres eram congelados, as batatas eram congeladas.”

Quando a mulher teve os filhos gémeos (que hoje têm um ano), afastou-se do espaço e começou a trabalhar como economista a partir de casa. A ideia era que vendessem a Apple House e se mudassem para a Ucrânia, de onde a mulher de Júlio é natural. Mas surgiu esta oportunidade de entrarem em “Pesadelo na Cozinha”.

Júlio tentou mudar as coisas quando se tornou o cozinheiro do restaurante. “Na altura fiz uma asneirada, pensei que as pessoas estavam fartas de hambúrgueres e por isso é que não estava a funcionar. Não sabia bem a história disto e comecei a fazer buffets com comida portuguesa. Houve um dia em que estava aqui um vizinho, cliente antigo, que me disse: ‘Estive a comer e realmente a comida é muito boa, mas tem aqui um problema que é muito grave. É que está a estragar esta casa. Você não sabe mas sou cliente há uns 40 anos’. E começou a contar-me histórias, sobre esta ser a primeira hamburgaria em Portugal. Há muita gente que comeu aqui o primeiro hambúrguer, que teve aqui a sua primeira história de amor, que deu aqui o primeiro beijo. Esta casa é de hambúrgueres.”

Aos poucos, Júlio começou a implementar as suas criações — algumas que já vinham de outros restaurantes em que tinha trabalhado ao longo da vida. “Como cozinheiro não gosto de imitar os outros, gosto muito de inventar.” Um desses hambúrgueres confecionados por si era o Cult, com quatro queijos, um ovo por cima e batata rosti. “Era um prato lindíssimo e as pessoas adoravam.”

“A parte que me chateia, que me revolta, é que esta casa tem uma identidade que devia ser mais bem explorada. É dos poucos restaurantes em Lisboa que é uma casa de bairro mesmo. Chegas aqui, as pessoas estão a falar entre si, conheceram-se aqui, falam das suas vidas, todos os dias. O meu plano era isto. Queria ter um restaurante deste estilo, com as minhas pessoas, os meus clientes. Sento-me ao pé deles a conversar e todos os anos fazemos uma Passagem de Ano para os clientes que agora são amigos. Fechamos a casa, todos trazem alguma coisa e fazemos uma festa aqui.  É uma comunidade que criámos. Mas claro que isto não é suficiente para manter uma casa, tenho de pagar aos meus empregados.”

A carta tinha pratos diferentes, algo que Ljubomir criticou, como ratatouille. “Sabes quem adorava o ratatouille? O [Manuel Maria] Carrilho. Ele e a Bárbara Guimarães vinham cá, porque moravam aqui perto, e o Carrilho dizia-me: ‘Eu não gosto de hambúrgueres. Vim cá por causa dos meus filhos, que gostam’. Mas ele dizia: ‘as melhores batatas em Lisboa são as suas’. Pedia para eu lhe dar uma dose de batatas fritas e um ovo estrelado. Um dia descobriu que o menu tinha tigela de ratatouille. ‘Isso é muito fino, você vende isto aqui? Traga-me lá isso’. Ele adorava o prato e passou a comer sempre”. Júlio diz que todos os vizinhos e pessoas do bairro dizem que o restaurante ficou melhor com ele, que tinha atravessado uma fase bem pior com a gerência anterior. “Mas reconheço que estou na merda, e tudo isso leva a um ciclo vicioso. Quando entrei aqui nos primeiros anos tinha um brio para fazer as coisas. Mas com a minha frustração apetecia-me chorar. Fazia um prato bonito e não o conseguia vender. Ia para o lixo.”

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