Chega de tanta mentira! Claudisabel não tinha 40 anos (mas sim 46) e morreu a pagar para cantar. Tal como começou!

Sem grande ajuda de editoras e ainda menor de idade, foram os pais que decidiram endividar-se para poderem ajudar a lançar os primeiros dois discos. Assim começava a carreira de Claudisabel nascida a 4 de outubro de 1976.

“Nunca fui apoiada por editoras. Fui explorada. os meus pais acabaram por pedir empréstimos para pagar os meus primeiros dois CD. Fizeram os créditos sem qualquer compensação. Acabámos por conseguir pagar, com muita luta, muita perseverança.” recordou a artista algarvia numa entrevista onde afirma que após a explosão da música ligeira na segunda metade dos anos 90 conseguiu afirmar-se com dois sucessos populares, no entanto nunca mais viria a conseguir um papel de destaque no panorama artístico português.

No “Big Brother Famosos” foi a primeira a ser expulsa e não criou laços de amizade com os restantes concorrentes.  No Festival da Canção em 2010 tentou…, mas não chegou à final. Fazia agora mais tentativas para levantar a sua carreira com o 7º disco, intitulado “Condenada” e lutava para não ficar esquecida.

Os colegas de profissão, muitos que agora estão a homenageá-la, chegavam a evitá-la! Um deles até pediu para não colocar uma foto que ela tirou com ele, porque alegadamente “o estilo de Claudisabel podia comprometer a imagem”, contou Raquel, a mãe da artista, a uma cliente do “Unhas e Companhia”, o negócio que a cantora tinha em conjunto com a mais fiel companheira de todo o seu percurso. A inseparável mãe de Claudisabel foi sempre determinante para a vida da única filha que apesar do seu talento inquestionável, cantava à borla para não ser esquecida e encontrou a morte num regresso a casa.

A Agência Funerária João & Vítor, incumbida de tratar das exéquias fúnebres de Claúdia Isabel Madeira, diz que a família está em “choque”, e em Loulé houve quem não pregasse olho na última noite perante uma tragédia “que levou uma querida filha da terra”.